Ainda durante a entrevista de emprego, existem dois pontos que deverá colocar aos responsáveis do processo no final da reunião: em primeiro lugar, deverá perguntar mais detalhes sobre o período durante o qual deverá ser tomada uma decisão e, em segundo, poderá procurar saber se entrarão em contacto com todos os candidatos inseridos no processo de recrutamento, independentemente da resposta final. Saber estes detalhes poderá ajudá-lo a controlar alguma ansiedade que possa eventualmente sentir durante o período de espera.
É também na fase final da entrevista que deverá garantir que aponta não só o nome de todas as pessoas com quem conversou durante a entrevista, mas também os seus contactos. Ao chamar as pessoas pelo nome, demonstra a importância que lhes deu aquando as conheceu. Essa informação ser-lhe-á bastante benéfica, principalmente para fazer um follow up do processo e manter, ou até reforçar, a boa opinião que têm de si.
Já depois do espaço de reunião, mais confortável – em casa por exemplo – deverá realizar uma análise sobre como se sente, uma vez que já foram apresentados mais detalhes sobre a oportunidade de emprego, bem como também já se deu a conhecer, apresentando os melhores motivos pelo quais deverá ser contratado.
Um exercício bastante enriquecedor será avaliar o seu próprio desempenho durante a conversa. Existiu alguma pergunta na entrevista de emprego que o deixou pouco seguro ou sentiu que não se preparou o suficiente? O principal objetivo desta reflexão será identificar pontos na entrevista que não correram tão bem e de que forma poderá melhorá-los numa próxima reunião de emprego.
Nas horas que sucedem à sua entrevista de emprego, este é um dos momentos mais importantes. Curiosamente, é uma ação que ainda é descurada por um preocupante número de profissionais nos dias de hoje. Com a lei da oferta e procura inerente ao mercado e transversal à maioria dos setores, é necessário munir-se de estratégias que permitam reter a atenção e permanecer na memória dos recrutadores e assim diferenciar-se da sua concorrência.
Ainda não está convencido?
Enviar uma nota de agradecimento, de preferência numa janela de tempo entre 24 a 48 horas após a entrevista, poderá ser determinante para permanecer na mente do recrutador e assim ganhar algum destaque face aos outros candidatos. O canal para o efeito poderá ser através de email ou carta, consoante o tipo de formalidade verificado na cultura da empresa. Lembre-se que os principais objetivos no envio de uma nota de agradecimento poderão passar por agradecer esta oportunidade de entrevista e reiterar o seu interesse no cargo e na empresa, bem como reforçar alguma ideia que considere pertinente e adequado ao efeito.
Neste ponto as opiniões poderão dividir-se no sentido em que não existe uma fórmula exata que lhe conceda o procedimento mais correto em cada caso. Cada situação merece ser analisada de forma minuciosa. No entanto, se tiver dúvidas quanto a este ponto, o mais sensato a fazer será colocar-se no lugar do recrutador.
Por um lado, poderá ser pouco oportuno se cada pessoa que for entrevistada decidir enviar um pedido de conexão no LinkedIn para o recrutador nos momentos seguintes. Não sabemos se será essa a vontade da pessoa que o entrevistou, principalmente sobre alguém que conheceu há instantes.
Ainda assim, atualmente ainda são poucos os profissionais que fazem uma gestão eficaz do pós-entrevista, tal como o envio da nota de agradecimento e, como agora apresentamos, uma conexão no LinkedIn. Poderá valer-se desse facto e torná-lo a sua oportunidade de ganhar destaque na memória do recrutador. Se optar por fazê-lo, poderá enviar o pedido um ou dois dias depois de enviar a sua nota de agradecimento e lembre-se de acompanhar sempre com uma mensagem personalizada, destacando um momento positivo durante o processo de seleção.
Na verdade, mesmo no pior dos cenários, ou seja, não ser contratado, ao conectar-se com recrutadores poderá estar mais próximo de outras oportunidades que no futuro poderão enquadra-se no seu perfil.
Nos dias de hoje um currículo vitae ou um perfil de LinkedIn que apresente referências poderá ser um verdadeiro comprovativo de competências pelas quais deseja ser contratado.
Se as está a incluir no seu resumo profissional, é natural que os recrutadores as vejam como mais uma fonte potencialmente credível para saber mais sobre si e sobre os detalhes do seu percurso profissional. Estes contactos poderão ser solicitados no início, antes de uma primeira entrevista, ou na fase final do processo de seleção, por forma a fundamentar a escolha e chegar a uma decisão entre os potenciais candidatos.
Mesmo que não mantenha um contacto frequente com estas pessoas ou no caso de o último contacto ter sido já há algum tempo, é importante manter estas pessoas informadas de que se encontra à procura de emprego e para o facto de eventualmente poderem ser contactadas a respeito do processo de recrutamento em que está ou possa vir a estar incluído. Recorde-se, qualquer que seja o desfecho, agradeça sempre a disponibilidade daqueles que se prontificaram a falar mais sobre si e ajudá-lo(a) nesta altura decisiva.
Por vezes, por mais bem feito que tenha sido o seu trabalho de preparação para uma entrevista de emprego, e por mais satisfeito que tenha saído da mesma – tanto pela sua performance, como pela sensação de validação dos seus argumentos por parte do recrutador na sua defesa para esta vaga de emprego, nem sempre o desfecho corresponde às expetativas.
É fundamental saber lidar com as emoções e, nestes casos em particular, não deixar que estas situações tirem o foco do seu objetivo de mudar de emprego ou até de área profissional. Assim que terminar uma entrevista de emprego, pense que, qualquer que seja o feedback, já não está ao seu alcance mudar. Confie no processo e reúna energia para voltar novamente a sondar o mercado e procurar as melhores oportunidades.
Enquanto ganha novo alento para regressar à pesquisa de uma nova oportunidade de trabalho, poderá inclusive ser surpreendido e, daquela entrevista que tinha corrido aquém do esperado, surja uma nova chamada para continuar no processo. Imagine agora que já está num outro processo de seleção noutra empresa. Pondere todos os cenários que lhe são propostos e, com esta nova solicitação para entrevista, poderá não só negociar o tempo para a tomada de uma decisão por parte do empregador como ainda negociar o seu futuro salário, desde que de uma forma profissional.
Se está numa jornada de procura de emprego e encontrou este artigo, queremos que saiba que a mesma poderá não ser repleta de resposta positivas e processos que resultam na contratação. Mas como tudo na vida, também aqui a prática irá trazer as suas coisas boas. Com isto, é natural encarar algumas deceções como o caso da típica resposta “gostámos muito de o conhecer, mas infelizmente…”.
É necessário saber lidar também com estas situações e em casos assim, mesmo que a vontade seja não responder, sugerimos que mantenha o nível de gentileza e que, independentemente do desfecho, agradeça todo o tempo e disponibilidade no processo de recrutamento. Mais não seja pelo simples facto de, mesmo não continuando em processo, o recrutador teve a cortesia de lhe dar feedback, não o deixando sem resposta.
Não é um motivo forte o suficiente? Pense nisto. As novas contratações nem sempre resultam como imagina. Imagine que a pessoa que foi selecionada mudou de ideias, ou simplesmente existiu algum constrangimento que comprometeu o vínculo deste profissional a esta posição em aberto e a empresa ficou agora sem ninguém para preencher o posto de trabalho. Terá de entrar outra vez em processo de recrutamento desde o início? Provavelmente não. Um processo de seleção e recrutamento custa dinheiro, tempo e energia às empresas. O mais provável será revisitar a checklist final de potenciais candidatos e considerar entre o segundo ou terceiro perfil. Imagine agora que o seu perfil estava entre eles.
Ainda faz sentido não dar mais resposta à empresa?
Em alguns processos, no momento da contratação de um novo profissional, os recrutadores precisam de bem mais que um curriculum vitae para análise. Existem recrutamentos em que também poderá ser necessária uma carta de apresentação, de recomendação e/ou uma lista de referências. Ou, por outro lado, existem também profissões nas quais, mais que em qualquer outra, são exigidas provas do seu talento como é o caso de ilustradores, fotógrafos, músicos entre outros, que provavelmente terão de disponibilizar o seu portefólio como demonstração do seu valor.
Também outros profissionais, de áreas menos técnicas por exemplo, poderão ter de fazer prova do seu trabalho através de amostras de escrita, artigos, entre outros. Tem algum curso de especialização de onde resultou uma certificação? Frequentou workshops ou seminários? Reúna os documentos comprovativos, poderão ser necessários.
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