Nos últimos anos, muitos têm sido os debates realizados, acerca do que procuram as empresas, tanto nos seus candidatos como nos seus colaboradores. Devemos, em primeiro lugar, definir de facto quais as diferenças entre hard skills e soft skills. Se por um lado, existe uma corrente que defende que o que é mais valorizado são as hard skills, por outro lado, existe outra corrente, que defende precisamente o oposto, indicando que o mais reconhecido pelas empresas, são as soft skills. No entanto, face à dinâmica atual e às alterações constantes no mercado de trabalho, faz sentido continuar a debater a existência desta dicotomia, de uma forma tão vincada? Não serão ambas o garante de uma performance sem igual quando dominadas pelo mesmo colaborador?
É importante definir primeiro ambos os conceitos. As hard skills, dizem respeito às habilidades técnicas da pessoa. Estas competências técnicas, são ensinadas na escola, em formação, ou num trabalho (por exemplo: domínio de Excel avançado, possuir um Mestrado ou uma Certificação em Contabilidade).
Por sua vez, as soft skills, são as competências comportamentais e sociais do profissional, que estão associadas às suas habilidades mentais e emocionais (por exemplo: confiança, capacidade de liderança ou inteligência emocional).
Analisando de uma forma objetiva e clara, podemos concordar que o melhor candidato para uma determinada empresa, será aquele que conseguir reunir um maior leque, tanto de hard, como de soft skills. No entanto, esta conjugação nem sempre é fácil!
Verifiquemos a seguinte situação: um indivíduo, ao longo do seu percurso académico, irá desenvolver numa primeira instância as suas hard skills, como consequência das suas etapas de aprendizagem, “negligenciando” o desenvolvimento das soft. Pela importância das mesmas, seria interessante, que as universidades, integrassem no seu plano curricular estas temáticas e a sua relevância perante o mercado de trabalho, pois é tão importante sair da universidade com conhecimentos técnicos de uma determinada área (por exemplo: programação), como com conhecimentos sobre o comportamento humano.
Assim, de uma forma resumida, podemos dizer que as principais diferenças entre hard skills e soft skills é o ponto em que são as primeiras competências que irão levar um candidato a entrevista, no entanto, são as soft skills que levam à conquista do tão ambicionado emprego ou projeto.
Se para as hard skills as regras são as mesmas, onde quer que se trabalhe, para as soft skills as regras podem variar eventualmente consoante a cultura e as pessoas com quem se trabalha. Um programador consegue fazê-lo usando a mesma metodologia independentemente da empresa onde se encontra (hard skills), mas pode já não conseguir comunicar e explicar o que faz da mesma forma (soft skills) a colegas programadores e a superiores hierárquicos.
Em jeito de conclusão, podemos portanto identificar que umas e outras, são fundamentais para quem recruta e para quem é recrutado.
Do ponto de vista da empresa, o colaborador que possuir um maior conjunto de hard e soft skills, acaba por ser uma mais-valia para a sua organização, pois o que se pretende efetivamente é contar com os melhores colaboradores, que possuem inúmeros conhecimentos técnicos e comportamentais para integrarem a estrutura. Na perspetiva do candidato, é importante na medida em que poderá ter mais oportunidades de ter uma progressão de excelência dentro da organização, chegando inclusive a cargos de chefia ou gestão.
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