Uma empresa sem presença online é um fantasma. Ou não existe, ou ninguém quer saber que lá está, dependendo daquilo em que cada um acredita. Se tem uma memória presente dos anos 80, podemos comparar este vazio com a inexistência de alguém na lista telefónica. Senão, pense em casos escolares, como o colega de turma que está inscrito em determinada disciplina, mas que nunca apareceu e ninguém sabe nem a sua cor de cabelo.
Antes de mais, e continuando numa visão corporativa, as vantagens começam na inclusão digital.
Imaginemos: A Maria tem um café onde todos os dias de manhã tem os mesmos 20 clientes a tomar o pequeno almoço. Tentou recentemente colocar umas bruschettas no menu para atrair mais audiência, já que tem um café até espaçoso, mas não tem tido grande sucesso. O que pode a Maria fazer? Presença nas redes sociais, onde se expõe ligeiramente e capta clientes essencialmente através de conteúdos de imagem, mas também um site, onde irá gerar conteúdo noutros formatos. E quem nunca ouviu falar em content first? Para os que responderam “eu” atrás do computador, é o que o próprio nome indica: o conteúdo é o mais relevante, seja em que formato for. Mas enquanto as redes sociais nos podem limitar em relação ao mesmo, um site comporta aquilo que nós optarmos por colocar, cumprindo as necessidades da melhor forma possível.
A verdade é que estamos perante um mercado agressivo, onde existem muitas ofertas semelhantes e muitos candidatos e atualmente, encontrar o perfil perfeito é uma tarefa muito idêntica à de angariar novos clientes. Ninguém quer trabalhar numa empresa pouco confiável, e o primeiro e melhor sítio para se informar acerca da mesma, é mesmo num site. E melhor que isto, é um site bem feito!
Se pensarmos novamente no caso da Maria, o site do seu café poderia ser um espaço onde os seus clientes ficam a par dos seus melhores pratos, com o seu conteúdo mais importante. Não se poupem, por vezes o mais importante é muito simples. Se a Maria reciclar no seu restaurante, é uma boa prática (não só fazê-lo, mas também) divulgá-lo. Não mostrando o lixo mas, por exemplo, transmitindo esse princípio num pequeno parágrafo ou num bullet. Nem tudo precisa de ser ilustrado com imagens, mas os tópicos mais relevantes podem ter um ícone exemplificativo do que falamos, para que inconscientemente o utilizador retenha também a informação. Devem também ser pontos resumidos, ter um título explicativo e uma leitura fácil. Não encare este exemplo como uma verdade absoluta. Existem várias soluções para o mesmo problema em design, mas no fim, o objetivo tem de saltar à vista, sem para isso precisar de ler todo o texto corrido.
Embora seja de extrema importância ter um site nos dias de hoje, existe um aspeto que deve estar sempre presente: um utilizador comum dispende de 3 segundos de atenção para concluir se o conteúdo é ou não do seu interesse. Há demasiada concorrência no mundo físico, mas ainda mais no mundo digital, portanto levante a cabeça e encare o bicho porque temos um longo trabalho pela frente. Bem, o bicho… O bicho vem de uma série de coisas. Já abordámos o tópico conteúdo, e já definimos que este deve ser o primeiro a ser delineado. Para pensar nele, existem uma série de técnicas relacionadas com o SEO do seu site para para melhorar a sua visibildiade nos motores de busca. Exploraremos este tema no próximo artigo, mas para já, vamos aos passos seguintes.
UX é a sigla para User Experience, e trata-se do estudo de uma panóplia de elementos que ajudará na interação do utilizador com a máquina. Está presente nos nossos objetos de dia-a-dia e não apenas em sites, mas no caso destes últimos, tratará de aprimorar e facilitar o percurso para que os objetivos sejam cumpridos. É o segundo tópico a considerar, devendo ser analisado por um especialista que será neste caso, um UX/ Digital/ ou Web Designer.
Fazendo um pequeno parêntesis: não há muitos anos, surgiu em Portugal um boom de Designers e da profissão como a conhecemos, mas a verdade é que não a conhecemos ainda na sua totalidade, estamos em processo em habituação, sendo por vezes difícil conseguir distinguir todos os serviços que produz. Para não confundir, falarei um pouco sobre estes no final deste artigo.
Tendo a UX concluída, partimos para uma fase de embelezamento. A UI vem dar vida à UX e focar em aspetos como a cor, fonte, elementos visuais. Não podemos nunca descuidar este ponto porque ele ajuda a cumprir objetivos. Se, por exemplo, quisermos que o utilizador preencha um formulário, este chamará mais à atenção se o botão estiver visualmente destacado.
Quando falamos de Front-end falamos de código HTML, CSS, jQuery e/ou Java Script. Esta pessoa irá implementar-vos o que vos foi entregue como proposta de futuro site. O Front-end Developer pode ser o Web Designer que acompanhou o projeto ou simplesmente um Web Designer. Pessoalmente defendo que um Front-end Developer deve perceber de Design para que possa fazer a sua implementação da forma mais estruturada possível, mas o contrário também se aplica, para não surgirem impossíveis na proposta, ainda em fase gráfica. O código que será produzido é de extrema importância, uma vez que o HTML5 contempla tags específicas de SEO e que um código limpo se traduz numa página otimizada. Ora, se temos 3 segundos para captar a atenção de um utilizador, façamo-nos valer deles. O site TEM de ser rápido!
Lembrem-se que temos vários dispositivos móveis e que um bom trabalho permitirá abrir o site nos três principais ou mais: Telemóvel, Tablet e Desktop. É por isto que é importante ter um site responsivo nos dias de hoje.
Posto isto, termino com a diferenciação dos géneros de design, para facilitar o processo numa fase inicial. Alguns tipos de designers não nos interessam quando o assunto é web, como o caso do designer de interiores, que cria soluções para um espaço físico ou designer de moda, que cria coleções de roupa. Numa perspetiva web é fulcral contarmos com o know how de UX Designers ou de Designers com formação em UX. Não é o mesmo! Um Web Designer pode ter formação em UX e, na verdade, deve. A diferença é que um é mais polivalente e outro mais específico, portanto dependerá sempre daquilo que é pretendido. Web, Digital ou UX/UI Designers fazem a composição do site. Estes perfis não são restritos, as áreas podem interligar-se, sendo o elemento diferenciador Polivalência VS Especialização. Qual o melhor? Depende do projeto.
Conclusão, é muita gente, mas lembrem-se que existem perfis muito qualificados no mercado.
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